Relatório do último encontro: 12/10 - JAH

O tema era: Tribos! Juventude: Diversidade cultural.

O tema proposto foi a discussão sobre tribos, pensando nisso a ambientação foi composta por símbolos e afins de grupos juvenis.

Mais um tema polêmico, pois tratamos de assumir uma abertura a todo tipo de tribo, seja ela da nossa crença, ou não. Relembramos muito o encontro anterior, onde falamos sobre a personalidade virtual e a social, pois neste encontro do Dia da Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, falamos de identidades, e como o jovem busca, às vezes desesperadamente, a inserção em alguma tribo.

É por este motivo que falamos tanto do preconceito, que se trata do pré conceito, um conceito não formado, um conceito baseado no senso comum, e como há tanta coisa enraizada em nós, até mesmo nós pjoteiros, que dizemos ser amigo de todas as crenças.

Porém, antes de toda discussão citada, tivemos uma dinâmica, desenhamos em uma folha de papel, o símbolo de tribos que conhecemos ou participamos. Como exemplo, tivemos: Músicos, grupos de dança, colecionadores de livros, estudantes, leitores, black bloc e muitos outros.

Ouvimos sobre a definição de tribo urbana que já conhecemos para reforçar o debate.

Após mais algumas palavras, tivemos uma dinâmica deveras interessante, contamos uma história sobre tribos, mas não tão simples, contamos com fantoches, com meias em nossas mãos, devíamos enfeitá-lo com olhos, boca e cabelo e atrás de uma "cortina" faríamos a história ser contada.

E o que predominou em TODAS as apresentações foi uma tribo, tribo dividida em opiniões expressadas no escuro, no senso comum, estamos falando do funk.

E após discutir por tanto tempo, não reparamos em como temos um pré-conceito muito grande sobre esta tribo, falamos das influências más e sempre usamos o funk como exemplo para dizer algo, a tribo é algo próximo das fatalidades que conhecemos sim, mas não é essencialmente do mal.

A leitura bíblica, tratou-se da conversa de Jesus Cristo com a samaritana, e percebemos que Jesus não se privava somente às teorias, ele colocava-as em prática, pra tanto o seu lugar preferido era as extremidades, desde o cobrador de impostos até a prostituta, que eram os marginalizados daquela época, e que também refletem muito bem hoje: o gay e o governo que é julgado às escuras.

No fim, tivemos o credo ecumênico da juventude e o inovamos no fim da oração, adicionando mais frases com a palavra "cremos".

Assumindo compromisso com as extremidades, devemos conciliar as coisas, e usar as medidas da igualdade e da equidade, pois a pastoral da juventude crê nas utopias dos jovens.

Autor: P.R. Oliveira.


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