Encontro Sobre a Escola Bíblica - EDPJ
- sexta-feira, abril 28, 2017
- Postado por Um Novo Sol PJ
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“Deserto: tempo de conversão” foram as palavras que escritas
em pedaços de papeis foram espalhadas no chão ajudando a compor o centro de
nossa roda, junto com areia em um vaso de barro e vela, estava a bíblia aberta
no trecho que estávamos prestes a partilhar.
O encontro para coordenadoras e coordenadores sobre a escola bíblica que
aconteceu no dia 02 desse mês de abril, foi na verdade uma partilha das
dificuldades em continuar com o mesmo método do qual estava sendo feito a
escola, dificuldades estas que nos deu a oportunidade de ousar, ousar entrar no
deserto e acreditar em um novo jeito de ser, assim como acreditou e entrou no
deserto o povo hebreu rumo a libertação.
A bíblia aberta que mencionei a pouco e o trecho que compunha o centro de nossa roda, narrava Jeremias que em repouso recebeu
a palavra de Deus dizendo que o faria ouvir sua voz pelas mãos de um
trabalhador, as mãos eram as do oleiro que modificava e reinventava a forma do
barro.
As coordenadoras e coordenadores apontaram ao fim do
encontro que por mais que a demora para a EDPJ dar uma resposta diante da
dificuldade em manter o mesmo modelo e jeito de fazer a escola bíblica (modelo e
jeito que recebeu muitas contribuições do nosso companheiro Raul) tenha causado
uma “ansiedade” e que houve um vazio de explicações e transparência, é muito
positivo segundo os que ali partilharam, a motivação para repensar a escola bíblica.
Ainda que o deserto apresenta dificuldades, ainda que alguns
de nós chore as cebolas do Egito, as vezes se faz necessário ousar ir ao encontro das mãos de Deus e fazermos
de nós barro. O convite e a proposta para que em 2017 possamos construir a
ideia de uma nova escola bíblica se iniciou no deserto, mas ainda subiremos ao
monte e nos encontraremos na praia, e nesse cenário tão familiar aos amigos de
Cristo, iremos com Ele apreender a jogar as redes em águas profundas.
Seguimos o encontro com uma conversa aberta, pela qual
também a EDPJ foi confortada pelas coordenadoras e coordenadores que a
caminhada não se faz só, que podemos e devemos dizer e ouvir quando não
conseguimos compreender aquilo que se apresenta em nossa frente (isso de
maneira muito pessoal e estranha me lembra uma música, acho válido partilhar), o que serviu
de um apontamento para mais transparência e abertura no seguir de nossa caminhada. Por fim seguimos cantado
e nos perguntado “Como mudar aquilo que se vê? ”.
Obs.: Nosso encontro não acabou ali.
Por: Wélio Meireles - EDPJ