No último encontro falamos da relação com o outro, o anterior tinha como tema central a relação consigo mesmo, fazendo parte de uma série de encontros de formação integral, e de que outro falamos? Falamos do outro do grupo.



O tema era muito pertinente ao que aconteceu, pois voltaram algumas pessoas que já não iam à um tempo e também uma nova integrante.

O tema era: A nossa história constrói o grupo e o grupo constrói nossa história.

No começo fizemos algo muito importante, cada um deveria escolher uma pessoa pra dar um abraço apertado, logo depois cantamos em ciranda "Momento Novo", cantamos ela também com a chegada de pessoas depois do encontro ter começado.

Após a calorosa acolhida iniciamos o encontro relembrando o anterior, do que falamos, o que foi significativo e etc.

Depois fizemos uma dinâmica já conhecida que é a história contada por todos, no caso era fictícia, e cada um contava um pedaço, houve criatividade, mas também houve algo verdadeiro, algo que todos tinham em comum.

Perguntamos ao grupo como é fazer parte uma história que alguém começou, as influências que cada um tem no grupo, cada pessoa que participa deixa sua marca e é insubstituível.


Pedimos antes do encontro que os integrantes levassem, fotos, cartazes e símbolos do nosso grupo, poucos entendiam o significado daquele barbante esticado de ponta a ponta na igreja, o objetivo era criar uma linha do tempo com os objetos que eles trouxeram, depois de montar cronologicamente, observamos e relembramos aqueles momentos que estavam registrados em fotos cartazes e símbolos. Faltava mais alguma coisa, que tal anotarmos em uma folha o mês e ano de chegada ao grupo? E assim foi e inserimos na linha do tempo.

Lemos a bíblia, a passagem do chamado de Jesus, a escolha dos discípulos. (Lucas 6, 12-19) E vimos que Jesus só precisava de 12, doze pessoas é o ideal pra se ter uma interação perfeita, na verdade era uma interação muito mais importante, eram os amigos de Jesus.

Refletimos mais e mais como é fazer parte da história do grupo, as influências que o grupo deixou em nossas vidas, e como a nossa "Betânia" (lugar das amizades de Jesus) deve ser preservada.


O mais importante é que tenhamos sempre em mente que diferenças, diferenças tem sim algo em comum, e assim teremos um objetivo claro a seguir, Jesus trabalhava diferenças o tempo todo com os discípulos, mas houve disciplina, houve vontade de mudar, no compromisso social e espiritual, essa é a importância de amigos, a importância da interação: Marcas de conhecimento.

Autor: P.R. Oliveira.