Tema: Saúde: Luto ou luta?

No último encontro falamos de saúde, antes de iniciar o encontro, foi entregue senhas para as pessoas e depois deviam fazer fila pra entrar.

Ao entrar, luzes apagadas e foi lido o trecho inicial da música "Sem Saúde - Gabriel, O Pensador", fazendo alusão à situação atual da saúde brasileira.

Na oração inicial fomos provocados a pensar nas pessoas que nunca são citadas na tv, as pessoas que são apenas números estatísticos, pessoas que morrem todos os dias nas filas dos hospitais, vítimas de uma saúde que se tornou um "bom negócio".

Tivemos a recordação que temos sempre, como foi a nossa semana, como tem sido a nossa vida, todos são convidados a dizer o nome e a idade, já que haviam pessoas novas no encontro.

Depois chamamos um número aleatório que se referia as senhas entregadas, e a pessoa escolhida, deveria entrar no centro do círculo para ser entrevistada.

Após isso, entramos no tema, o que se entende por saúde? Saúde não é somente a ausência de doenças, saúde é o pleno bem estar social, será que isto está presente em nossa sociedade? A nossa medicina é curativa, por que não temos a preventiva? Lemos a constituição e como é descrito esse serviço, um serviço que é dever do estado garantir, e de forma igualitária. Vimos em um vídeo a nossa realidade, o "Proteste já do CQC em Guarulhos".

Vendo isto, qual a atitude que temos? Sabemos que está ruim, mas o que fazemos pra mudar? E as conferências de saúde? Elas não tem presença do povo, porquê? Temos que pedir, temos que reivindicar.

Somos convidados a pensar sobre isso e na dinâmica do encontro, um grupo iria representar em um cartaz, a realidade da saúde pública e o outro a realidade da saúde privada.

A leitura bíblia era o Evangelho de Marcos, capítulo 5, do 25-34. Que falava da coragem da mulher em procurar a cura, não teve medo, coragem porque naquela época era tratada como impura e Jesus lhe disse que a sua fé havia curado-a.

E quem seria essas pessoas hoje em dia? Foi citado em exemplo, as pessoas que são aidéticas, sofrem muito preconceito, será que são tratadas como a mulher da leitura?


Cantamos "Há um barco esquecido na praia - Padre Zezinho" e finalizamos mais uma vez com um poema. E depois rezamos um Pai-Nosso.

E pergunto novamente, Saúde: Luto ou luta?

Autor: P.R. Oliveira