Tema: Tudo nosso, nada nosso.

Este encontro foi marcado por discussões muito provocativas, o assunto eram os rolezinhos.

O encontro iniciou com uma dinâmica de entrada, as pessoas que tivessem cara de pobre/criminoso iriam ser impedidas na entrada, enquanto as julgadas pessoas de bem poderiam entrar normalmente.

Após isso, até os impedidos puderam entrar, pois o encontro estava prestes a começar.

A oração inicial foi diferente, tínhamos na ambientação uma jarra de água, devíamos pegar um copo e enchê-lo e ao beber dizer do que temos sede, justiça? Igualdade? Comprometimento? Essas foram algumas palavras ditas. Anteriormente ao exercício espiritual da água, ouvimos a música "Comida" da banda Titãs, fazendo e trazendo reflexão como forma de preparação, para a sede que iríamos clamar,

Logo depois, era a hora de saber deles como foi a semana e fazê-los relembrar como foi o último encontro.

Depois de muita descontração, fomos divididos em grupos, onde devíamos encenar como a mídia mostra os rolezinhos, e o que predominou nas duas apresentações foi o exagero policial e como a mídia expõe o "fato", entre aspas porque eles expõe do jeito que lhes convém.

Logo após a dinâmica, foi nos mostrado dois vídeos: A reportagem da uol sobre os rolezeiros e a reportagem do espancamento de um guarda municipal no bosque maia, em Guarulhos.

Depois tivemos a discussão polêmica e os posicionamentos em relação aos rolezinhos, o medo do governo de que esses rolezeiros em algum momento crie uma consciência política e afete o funcionamento dos shoppings, e é inconsciente, eles não entendem tudo que lhes rodeiam, como dizem: só queremos curtir.


Há também a discussão de lutas de classes, porém o assunto é muito mais amplo que isso, porque se preocupam com os shoppings e não veem o fato de que as periferias estão gritando por atenção e lazer. O pobre não pode entrar em shoppings e aeroportos, eles não se encaixam no padrão, foi por isso que as pessoas foram impedidas de entrar no início do encontro, fazendo referência à alguns shoppings bloquearem o acesso de jovens menores.

Tivemos a leitura bíblica (Mateus 12, 33-37) onde Jesus diz para termos cuidado com o que falamos, pois o homem fala do que o coração está cheio, e no dia do julgamento teremos de "prestar contas" das palavras inúteis que tivermos dito.

Conversamos sobre a leitura e ao fim, finalizamos o encontro cantando/rezando o Pai Nosso dos Mártires.

Autor: P.R. Oliveira.