A Grande Mídia e a Política
- sábado, novembro 02, 2013
- Postado por Um Novo Sol PJ
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A complexidade e magnitude do problema mereceriam muito mais atenção de nossa parte do que o pequeno artigo, portanto, mais uma vez somente passarei por cima dessa questão, como a intenção desse blog é de também abrir um espaço de reflexão entre nós, só iniciarei esse exercício.
A mídia brasileira aparece como um grande império e de certo modo dominada por cinco famílias, o que é capaz de confirmar a ideia de monopólio da veiculação das informações no país. Apesar de não nos vermos tão incomodados por esse fato, é sim algo para nos atentarmos, já que 97% das famílias brasileiras têm a TV como o principal e único meio de acesso de informação. Considerando-se ainda que dessa grande massa a minoria tenha acesso à mídia impressa ou uma forma de mídia “independente”. Daí a ideia de grande mídia e mídia alternativa.
Essa grande monopolização do acesso a informação é outro aspecto que só confirma a dificuldade que se tem de se alcançar uma pluralidade maior dentro dos meios de comunicação, ou então que não sejam tão atrelados a interesses econômicos. As Jornadas de Junho foram capazes de mostrar como é feita a vinculação de noticias em nossos veículos de informação, essa se dá de forma tendenciosa formando uma massa que não discute ou questiona e apenas aceita as informações que lhe são “jogadas”. Essa observação pode ser feita também a partir das coberturas políticas, tanto em períodos eleitorais, quanto de outros fatos de grande comoção nacional, ou seja, a mídia aparece muito mais como uma forma de reprodução de ideais de um grupo que contém o poder econômico e social, do que propriamente uma forma de vincular o que tem de fato acontecido.
Portanto, é possível enxergar que os meios de comunicação dentro da realidade da maioria dos brasileiros têm um papel muito mais amplo do que simplesmente mostrar ou informar o que acontece, o de educar e criar uma massa reprodutora do discurso vinculado por ela e que se coloque de forma omissa diante de qualquer fato que seja debatido no seio da sociedade.
O que quero chamar atenção é que uma luta pela democratização dos meios de comunicação deve sim ser uma das bandeiras que a juventude tem que levantar e defender ferrenhamente, isso se dá desde as redes sociais local, em que vislumbramos uma liberdade de diálogo e igualmente no nosso dia a dia, pois a importância desse meio já está aparente e límpida para nós e é um passo primordial para o alcance de uma sociedade mais justa e igual no acesso à informação e todos os nossos direitos básicos.
Autor: Paulo H. Alves
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