Muito mais que uma paralisação

  • quarta-feira, março 18, 2015
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Na última sexta feira 13, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) convocou uma assembleia para que fosse votada uma greve estadual da categoria. Cerca de dez mil professores (as) estavam presentes de acordo com o site de notícias G1. Professores (as) de todo o estado estavam presentes, representados pelas diversas subsedes.

A pauta de reivindicações dos(as) professores(as) é grande e não contempla apenas as demandas por melhores salários, já que entre os trabalhadores com nível superior os(as) professores(as) se encontram como os(as) PROFISSIONAIS com menor valorização salarial. Abarca também as melhorias das condições em sala de aula, já que por conta de uma medida do governo estadual centenas de salas foram fechadas em São Paulo, aumentando ainda mais a superlotação e também desempregando milhares de trabalhadores(as) da educação, fora a questão do sucateamento físico das escolas, a falta de água e o corte de verbas para as escolas.

Apesar dessa infinidade de demandas, grande parte da sociedade paulista não é muito favorável ao movimento grevista tomado pelos professores, prova disso é o trabalho que será efetuado pelos(as) professores(as) a partir de segunda, convidando aos companheiros e companheiras da categoria a aderirem à greve e tornarem ela uma grande vitória para os(as) profissionais da rede estadual. Negando assim a visão comum da “greve do pijama” em que os(as) profissionais não estão se movimentando nos bastidores.

O grande exemplo de sucesso a ser tomado é o dos(as) professores(as) paranaenses que conseguiram ter cem por cento de suas reivindicações atendidas e já voltaram as salas de aula.

Por fim, para que seja de fato uma greve vitoriosa além da adesão da categoria, precisa-se de uma compreensão de toda a sociedade que o grande fim dessa mobilização é para além da valorização dos professores e professoras da rede estadual e sim por uma EDUCAÇÂO PÚBLICA DE QUALIDADE. E sendo assim, nós como jovens protagonistas da Pastoral da Juventude Paulista, devemos abraçar a greve e motivar nossos jovens e familiares a estarem juntos nessa luta, combatendo a falácia do senso comum.

Autor: Paulo H. Alves.

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