Relatório: Segunda Tarde Popular da Pastoral da Juventude

  • sexta-feira, agosto 16, 2013
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Iniciamos discutindo o tema "vida em primeiro lugar", quando colocamos a vida em primeiro lugar? O que fazemos quando não a colocamos em primeiro lugar?

Depois foram dados para nós tiras de papel. Poderiam estar escrito nelas: Mais saúde pública, violência contra a mulher e extermínio de jovens. E assim se formou três grupos, todos deveriam gritar o nome de sua oficina, e ao identificar o seu grupo e se reunir, gritariam novamente, mas só o grupo, para no caso de ter alguém sem grupo. Logo após isso todos foram designados à ir para uma sala para discutir a sua oficina com seus representantes (Pessoas que pegaram a tira de papel e identificou um dos três itens).

Funcionou rotativamente onde os grupos alternavam entre as salas, dicutindo todos os temas.

Nas oficinas ocorreram debates sobre os temas citados acima. No debate sobre saúde pública tivemos a encenação da mediadora, onde ela trouxe três personagens e suas visões sobre a saúde pública.

O primeiro personagem foi o governador do Estado de São Paulo que “inaugurava” um hospital, em seu discurso eloquente dizia as características potenciaizadas do atendimento e arquitetura de sua obra onde tudo funcionava. O segundo personagem foi uma “médica” que justificava a resistência em trabalhar em regiões extremas e dizia que falta estrutura e equipamentos, mas que há médicos suficientes e interessados em trabalhar em regiões extremas, “será que há?”. Por fim o terceiro personagem, uma gestante de quinze anos dizia sobre o atendimento recebido, mostrava também a conformidade com a demora e os absurdos do atendimento na rede pública de saúde, dizia se sentir no lucro em esperar um mês para ser atendida, pois o tempo de demora dos não gestantes é maior.

Após a encenação tivemos debate sobre a saúde pública, e os jovens apontavam as verdadeiras causas do problema da falta de médicos em regiões de periferias e rurais, que é a formação elitizada dos cursos de medicina nas universidades públicas.

Segunda oficina, a violência contra a muher. Discutimos sobre estatísticas apresentadas pela mediadora e a cultura machista presente desde os comportamentos das crianças. Qual seria o principal motivo da violência recebida pela mulher? Machismo? Drogas? Educação?

Também discutimos sobre algumas atitudes de grupos exremamente “feministas”, de tão extremos que chega a produzir atitudes machistas.

Terceira oficina, dicutimos sobre o extermínio de jovens. Algo que chamou nossa atenção foi a opinião de alguns jovens, que dizia que o extermínio é a ultima etapa do processo de violência sofrida pelo jovens. Passando etapas como a produção feita pelo estado da mão de obra barata com a educação sucateada.

O encontro foi encerado por um documentário feito pelas mediadoras onde pessoas marginalizadas dava o seu “grito”.

Autores: P.R. Oliveira e Wélio Meireles.

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