Relatório - Primeiro Cine Jovem Debate - Paróquia Sto Antônio

  • segunda-feira, fevereiro 16, 2015
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Um convite à conversão foi o que a oração inicial do primeiro Cine Jovem do ano propôs para os participantes desse encontro. O ambiente foi receptivo, logo na entrada cada um recebia o sinal da cruz feito com lama, seguido da frase: “Bem vindo à conversão”. Ao entrarmos na sala fomos convidados a refletir com um mantra sobre o Reino de Deus inaugurado por Jesus aqui na terra.

O sinal da Cruz feito de lama em cada participante na entrada introduzia de forma simbólica, o que mais tarde foi dito na oração inicial, as palavras do Papa Francisco no EVANGELII GAUDIUM:

“(...) prefiro uma igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído às estradas, a uma igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar as próprias seguranças”.   

O Papa chama atenção para missão da igreja, para sair do banco do comodismo, não para julgar e condenar quem já é oprimido, e sim assumir o dinamismo missionário do evangelho, que é a opção preferencial pelos pobres, esta estrada que o Papa nos fala, que não é asfaltada e que nos deixa enlameados, começa pela conversão.  

Para ampliar nossa visão sobre essa conversão que falávamos, assistimos ao filme Anel de Tucum. Com o término do filme, foi dividido grupos, com a finalidade de partilhar, além do alimento preparado, as reflexões que o filme nos trouxe. Encerramos o I Cine Jovem com uma partilha geral, cada grupo partilhou o que foi discutido.


O tema do Cine Jovem possibilitou uma preparação para as reflexões que a CF 2015 vem trazer. O filme que assistimos tem em seu conteúdo a conversão, a conversão que começa, entre outras coisas, quando paramos de aplaudir a violência policial televisionada, quando percebemos que o sem teto e o sem terra não são invasores, quando percebemos que a cadeia não nos trará paz, e que não é dela que a juventude precisa. Começa quando abrirmos a porta da igreja e trazer para perto o próximo, e o próximo é aquele que nossos olhos estão acostumados a condenar.
 
Por: Wélio Meireles.
 


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