Relatório primeiro encontro da Campanha da Fraternidade 2015 – PJ Cocaia JATO

  • quinta-feira, fevereiro 19, 2015
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Aconteceu no sábado, 14/02/2015, o primeiro encontro do grupo JATO sobre a campanha da Fraternidade 2015, com o Tema Fraternidade: Igreja e Sociedade, e o Lema: “Eu vim para servir (Mc, 10:45)” o primeiro encontro do livro Jovens na CF aborda o tema “Economia e Exclusão social”.

Neste primeiro encontro os jovens foram recepcionados e conduzidos à sala onde encontraram alguns jornais com manchetes onde se pode notar as causas da exclusão social e seu principal causador: Os “benefícios” econômicos. Foram convidados a ver as matérias e refletir sobre a situação na qual hoje muitas famílias se encontram, as situações de reintegração de posse em benefício de quem? E para quem?

Após refletirem foi aberto um debate sobre estas situações, e em seguida convidados a ouvir o que a palavra de Deus tinha a mostrar sobre isso pela leitura de Jo, 6 - 1,13. Foi colocada também a música Quero ser feliz, também onde os jovens puderam encontrar nesta música maneiras de expressar o que hoje a sociedade excluída tanto precisa: Felicidade de viver.

Seguimos com a dinâmica onde cada jovem teve uma frase ou palavra colada na testa e em duplas tiveram que através de gestos do seu par, descobrir o que estava em sua testa, assim colocando em prática o SERVIR, um servindo ao outro, o se enxergar no outro. Como proposta ficou de ser feita uma visita a um cursinho comunitário que está abrigando algumas famílias, que estão desabrigadas por conta da reintegração de posse.

Fizemos a oração final e os avisos.

E assim a juventude saiu deste encontro refletindo mais sobre o se colocar a serviço,principalmente daqueles que mais precisam de nós e daqueles que estão excluídos da sociedade por conta da economia que favorece a parcela mais rica da sociedade.

Autor: Dalton Tavares.

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2 comentários

  1. Boa Tarde, sou PJoteiro e militante do Cursinho Comunitário A-sol. Acho muito importante trabalhar esses temas, pois principalmente na questão de moradia, a exclusão social é muito clara. O interesse econômico muitas das vezes vem acima da solidariedade. A reintegração de posse do Vila unida (No Parque primavera) foi mais um exemplo desta realidade. Onde o proprietário da terra queria um valor pela mesma, que as famílias que lá estavam não tinham condições de pagar e diante disto: o pensamento de que lá havia muitas crianças, famílias ( Que não tinham uma moradia, que precisam de um pedaço de terra) não foi o suficiente para que ele colocasse um valor que fosse acessível para aquelas famílias. Sendo assim muitas famílias, brasileiros e estrangeiros, ficaram desamparados, sem ter para onde ir. Nesse momento, nós do Cursinho Comunitário A-sol Abrigamos o máximo de famílias possíveis em nosso espaço.
    "Derrubemos hoje os muros, para construir a igualdade. O sonho de todos juntos, que se chama LIBERDADE".
    Derrubaremos esses muros, tijolo por tijolo !

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    1. Wesley, infelizmente situações como a que você citou são frequentes em nosso meio. A moradia é um bem que a constituição nos garante, entretanto as Prefeituras, que podem muitas vezes desapropriar prédios e terrenos para ser instrumento de acesso ao Direito à moradia, mas não o faz. Sabemos que isso acontece por diversos motivos de interesses e vontade politica (ou falta dela).
      O gesto de acolhimento por parte do cursinho comunitário é um humano, importante e um cristão ato, que também é uma das propostas do tema da CF 2015.
      Nas próximas semanas postaremos um pequeno documentário sobre o tema, e como você disse "Derrubaremos tijolo por tijolo"

      "Derrubemos hoje os muros..."

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