Assim como todos os eventos e atividades da Pastoral da Juventude da Diocese de Guarulhos, tivemos mais um, dos inúmeros momentos ricos em aprendizado para o caminhar. Nos dias 10 e 11 de Dezembro, nos reunimos em coordenadores/representantes de grupos de base e equipe, para fazer acontecer no Colégio Stella Maris, nossa Assembleia Diocesana de 2016.

Antes de mais nada, o ponta-pé inicial foi nos questionarmos um pouco... “O que é Assembleia?” “O que é REVER?” e depois de algumas partilhas e definições tínhamos nossos primeiros passos.

A partir daí, com tudo claro, foram colocadas as propostas para aqueles dois dias. Mãos na massa, agora era a hora da mais esperada dessas propostas: a construção das tendas, que é a representação de como foi o ano de cada grupo, separada por trevas, luzes e cores.

Foi lindo, ver a dedicação e empenho para essa construção. Desde tendas mais elaboradas, até as mais simples, ambas com seu enorme significado. Na contemplação de cada um dos espaços, pudemos ver que cuidadosamente nenhum símbolo era colocado por acaso. Durante as partilhas, sentimos um quentinho no coração, pela certeza de que não caminhamos sozinhos. Que diversos grupos já passaram ou estão passando pelas mesmas dificuldades e que juntos, é possível sim recomeçar. Até mesmo quando estavam em “trevas” todos ali tiveram suas “luzes”, momentos alegres, felizes, dando ainda mais força para continuar e que por fim, tem também suas esperanças, tudo aquilo que dá cor, que fortifica, que nos faz cada vez mais sentir que ali é realmente nosso lugar, são as “cores”.

Já para fechar o dia, fomos divididos em dois grupos, para avaliar por: Que bom, Que pena e Que tal, dezessete instâncias pontuais. Dentre elas, momentos, atividades, etc. Foram longas e extensas discussões que foram essenciais para todas as decisões do segundo dia.

Iniciamos o segundo dia com uma missa que veio nos iluminar para as deliberações que seriam feitas, as reflexões levantadas durante a missa eram de grande importância, como encontrar esperança na morte? Nós conseguimos encontrar esperança na morte? “O que não dá frutos, vira adubo” foi a frase que marcou a manhã, pois ela reflete a caminhada dos grupos de base, que em meio às trevas encontram o caminho a trilhar.

Após a missa, fomos reavaliar em conjunto as prioridades eleitas na Assembleia de 2014 para os anos de 2015 e 2016.

Avaliamos se as metas foram alcançadas, e quase que unanimemente, percebemos que tivemos resultados importantes e satisfatórios pelas partilhas dos representantes dos grupos de base, mas que ainda deveria ser trabalhado para colher ainda mais frutos.

Depois, fomos separados em grupos novamente, para pensar o que temos como prioridades nessa caminhada pastoral para os anos de 2017/2018 e todos estavam em sintonia em seus levantamentos, uma preocupação com a base, forania e com o acompanhamento da Equipe Diocesana. Após os levantamentos, partimos para uma votação longa e cansativa que elegeu tais prioridades:

1. Viabilizar espaços de interação e partilha entre os grupos de base. 
2. Promover espaços de interação entre a EDPJ e os grupos de base.

Nos encaminhamos para o almoço após a votação, já nos reunindo com o mesmo grupo para pensarmos no tema e lema para o ano de 2017, inspirados pela partilha das tendas e nas avaliações percebemos a preocupação de fortalecer as bases e encurtar os caminhos entre a EDPJ e os grupos, fortalecer as bases também pelas interações entre os grupos e por meio de articulações e rearticulações de suas foranias, para intensificar a vivência de nossa identidade pastoral.

Antes da votação, fomos apresentados ao nosso novo assessor da Pastoral da Juventude de Guarulhos, o Padre Pedro, que trouxe palavras de esperança e alegria, fizemos uma linda acolhida com nosso calor pejoteiro.

Tivemos desta vez, uma votação mais tranquila e elegemos o tema e o lema do ano de 2017:

Tema: Juntos, na partilha e vivência, semear o caminho.
 Lema: O que vocês andam conversando pelo caminho? (Lc 24,17)

Finalizando o dia, tivemos uma mística muito forte falando sobre os ciclos, um momento de reflexão sobre a caminhada pastoral e sua vivência, unidos para construção de um outro mundo possível.

“Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui”. Com essa música, acompanhamos o fim e início de alguns ciclos, com novas caras na equipe diocesana, e todos com o mesmo papel, juntos para semear o caminho.

Por: Beatriz Silva e P.R. Oliveira.