Jesus, alunos, ocupações e indicação de filme

  • sexta-feira, novembro 27, 2015
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Os evangelhos, em diversas passagens, mostram Cristo como um grande educador, onde seu método é caracterizado pela autonomia e protagonismo do educando e pela capacidade do mesmo de escolher, somando a isso o objetivo educacional que era pôr fim ao ciclo de violência (todos os tipos de violência). Sendo assim como cristãos devemos pensar e lutar pela educação, uma educação que liberta, diferente da atual que é autoritária e que “cria” apenas consumidores.

Diante dos fatos que vem acontecendo no Estado de São Paulo, no que diz respeito a educação, somos colocados diante de um movimento que surpreende a até mesmo o opressor. Trata-se da luta dos estudantes e ocupações de escolas, luta esta que vem sendo e é conduzida por alunos (diferentemente do que os jornalecos vêm noticiando).

Diversos alunos que ocupam escolas, passam por um momento único na vida. Enxergam em si, graças a suas próprias capacidades de organização e protagonismo, o que a escola nunca proporcionou em suas vidas: autoestima e motivação.  Nunca as escolas (as ocupadas) viram tantas mobilizações artísticas e culturais. As escolas ocupadas por alunos são mais organizadas e ativas, isto porque são eles, os alunos protagonistas, semelhante ao educando do processo educacional de Jesus (se por um acaso, você se perguntar “que processo educacional é esse? ” Em breve postarei algo sobre).

Agora, se não por acaso você não reconhece que a escola ocupada por alunos é ativa. Visite uma!
Não devemos ficar indiferente à questão, não podemos ficar à mercê da mídia manipuladora, não podemos ficar como o personagem infantil do filme “O ano em que meu pais saíram de férias”, Mauro, que diante da estranha férias e inexplicável ausência de seus pais, sua maior preocupação era se Tostão e Pelé poderiam jogar juntos na copa de 70, o menino não percebia o conflito político que regia sua vida. Mas pelo menos Mauro era uma criança. Indico o filme.        


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