Tema: Lançando as redes em águas mais profundas.

A nossa assembléia se inicia com uma mística, em frente a entrada do local que iria acontecer a assembléia, estamos em círculo, a ambientação traz consigo um barco, uma rede e um pano azul que representava o mar, após uma encenação dos condutores do momento, eles nos convida a entrar para o local que iria acontecer a assembléia, e sentamos em círculo para início da Assembléia Diocesana da Pastoral da Juventude de 2014.

Tivemos uma breve introdução, de como seria a assembléia e as novidades desse ano, depois cantamos "Há um barco esquecido na praia" do Padre Zezinho para finalizar a parte da introdução.

Após isso, tivemos a fala do nosso bispo Dom Edmilson que levantou alguns questionamentos muito importantes com a leitura do Evangelii Gaudium, documento da igreja católica, escrito pelo Papa Francisco.

Como os grupos tem feito o seu encontro com Jesus? A prioridade é o anúncio e a necessidade de concretizar esse anúncio, pois o evangelho sempre tem uma dimensão sócio-transformadora. O bispo também levantou uma crítica na questão do celebrar, estamos celebrando o quê? Somente celebrar não é anunciar, não é evangelizar.

Há também a necessidade de buscar as pessoas batizadas, pessoas que teve vivência na igreja católica, mas não vive as exigências do batismo, não esquecendo também daqueles que não conhecem Jesus.

A igreja por si só já tem um papel missionário, o documento fala de uma transformação missionária da igreja, a igreja tem que sair com alegria, deve estar transbordando alegria missionária, deve fazer o movimento semelhante do coração (para dentro e para fora), o cristianismo não é uma ideologia.

Como a igreja deve sair para fora? Deve sair sem demoras, repugnâncias e sem medo, falando de Deus para nossos inimigos e ter como prioridade 4 passos importantes:

Devemos envolver, chamar a atenção, o cristão faz uso da atração, atração com seu discurso e sua vivência na igreja, um dos maiores erros da igreja, é não acompanhar, depois de envolver, devemos acompanhar, é uma formação contínua, devemos estar sempre renovando e inovando o modo de se fazer igreja.

É importante também saber quais são os frutos e cultivá-los sempre, tudo que não dá fruto não tem continuidade, sem frutos não há nenhuma forma de transformação. A conquista não é nossa, é de Deus, devemos celebrar as obras de Deus.

O documento de aparecida traz consigo alguns tópicos que devem estar sempre sob a nossa atenção: a conversão pastoral e o estado permanente de missão, devemos sair da conservação e manutenção de estruturas que precisam ser renovadas.

Outro fato que é importante ressaltar é que o jovem desanima facilmente, o jovem nas muitas vezes não sabe lidar com as hipocrisias e as contradições, mas esses fatos não devem nos fazer vacilar, pois a juventude não pode falhar.

Recordamos o nosso caminho e contemplamos o mapeamento diocesano e como foi divido pela CNBB as regiões e subregiões da PJ por todo o país.

Tivemos de criar tendas, com símbolos de cada grupo, mostrando na tenda, quais foram as trevas (dificuldades enfrentadas), as luzes (as conquistas) e as cores (as esperanças que alimentaram o grupo durante o ano). Depois fomos convidados a visitar as tendas de cada grupo e observar os fatos em comum, para assim podermos entender qual a realidade de nossa diocese,

Avaliamos os nossos grupos e a nossa caminhada durante o ano, levantando fatos que cada um observou em cada tenda feita pelos grupos. Depois fomos divididos em grupos, tivemos uma pausa para o café e avaliamos de forma aprofundada cada evento.

Após um tempo de discussão, partilhamos nossas avaliações em círculo, cada grupo elegeu um representante para expor os fatos na frente de todos os presentes.

Ao fim, fizemos um momento de oração e encaminhamos pessoas para as famílias que se voluntariaram à acolhê-las, para no dia seguinte fazer as escolhas baseadas na avaliação do dia relatado.

Autor: P.R. Oliveira.